No dia dois de setembro de 1976, o estrondo de uma explosão foi ouvido em toda a cidade. Um caminhão, que transportava uma tonelada e meia de dinamite, explodiu deixando três mortos e dezenas de feridos no bairro do Cabral. Estas fotos são do blog nandomeiahorapordia.blogspot.com.br , feitas pelo morador A.Bichells.
O jornalista Ney Hamilton, da UFPR, foi um dos primeiros a chegar ao local. Ele trabalhava no Instituto de Biologia ( Depois Tecpar ) , que ficava na Rua dos Funcionários, a uma dez quadras. Com o estrondo os vidros do laboratório cairam no chão.
Ele foi ver o que tinha acontecido, pensando ser uma queda de avião. Mais perto, pela coluna de fumaça, imaginou ser a explosão de um posto na Avenida Munhoz da Rocha. Ficou impressionado pelo numero pássaros mortos ao longo do caminho. E com os vidros de casas que quebraram, a quase um quilometro, em ondas de maior ou menor intensidade.
No local o caminhão em pedaços não era mais identificado, havia uma cratera e um pedestre morto, atingido por parte do motor do caminhão. Ao redor as casas de madeira estava destruídas ou destelhadas, e os fios de luz estavam no chão. Parte do motor do caminhão foi parar em cima da marquise da Fábrica de Biscoitos Lucinda, que ficava a 200 metros do local da explosão. Só não teve mais vítimas porque o motorista e o ajudante do caminhão viram o fogo, e sairam gritando para alertar os moradores.
Casas próximas foram destruídas e muitas destelhadas na região.
Local da explosão. Hoje é a via rápida do Cabral em direção ao centro.
Estragos da explosão perto do Presídio do Ahú.
Livro recente sobre a explosão.
Fotos em jornais da época.
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