A Rua do Rosário teve ao longo de sua história a presença de ilustres moradores. Destaque para José Hauer Sênior – proprietário da primeira usina elétrica de Curitiba e que construiu na via a mansão conhecida como Castelo Hauer. Outro notório residente foi Waldemar Curt Freyesleben, artista renomado e um dos fundadores da Escola de Música e Belas Artes do Paraná. O curitibano teve Alfredo Andersen como mestre de sua trajetória na arte.
Durante a década de 1940, a Rua do Rosário também abrigou importantes estabelecimentos como a Padaria do Max Rosenmann; Funerária Falce; Marmoria Vardanega; e a Pensão Paranaense. O clima pacato da época só era substituído pelo sino da Igreja do Rosário que avisava a chegada de um novo funeral. No início dos anos de 1970, a Rua do Rosário teve parte da sua extensão fechada para veículos. A liberação – em função do comércio e de uma alternativa viária na região – aconteceu no final da década de 1990.
O nome é uma referência a Igreja do Rosário – construção localizada no fim da via. O local já se chamou Rua Nova do Rosário (1773) e Rua Nova de Nossa Senhora do Rosário. Torna-se um caso atípico ao manter o nome sem grandes alterações ao longo do tempo.
Referências:FENIANOS, Eduardo Emílio. Manual de Curitiba: A cidade em suas mãos. Curitiba. UniverCidade. 2003. 160p.TREVISAN, Edilberto. Curitiba na Província – Ruas, Moradores Antigos, Explosão de Cidadania. Curitiba. 2000.Texto de Cid Destefani.GAZETA DO POVO.
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