domingo, 19 de outubro de 2014

Rua Barão do Serro Azul

Rua do Nogueira recebeu esse nome quando o então Presidente Provincial Antonio Barbosa Simas Nogueira mudou a sede do governo para uma casa de sua propriedade localizada na via. A residência ficava na esquina com a Rua de Serrito, atual Carlos Cavalcanti. Com isso, a antiga Rua do Louro passou a levar o nome do político.
Os primeiros registros da atual Rua Barão do Serro Azul remetem a simplicidade e ao ano de 1840, época em que Curitiba não registrava mais de seis mil habitantes. Com a construção da Estrada da Graciosa, que cortava a Serra de mesmo nome, a Rua do Nogueira passou a se chamar Rua da Graciosa, e teve seu caminho estendido até o Largo da Carioca - atual Praça Dezenove de Dezembro. A partir desse ponto, a “rua” passava a ser a “Estrada”. O progresso aumentou a sua importância, tornando a região um espaço para importantes construções como a Fundição Gottlieb Mueller, que mais tarde viria a se tornar o atual Shopping Mueller.
Atualmente, o logradouro se chama Rua Barão do Serro Azul, em homenagem ao maior exportador de erva-mate do Paraná. Ildefonso Pereira Correia(1849 – 1894), como era seu nome, nasceu em Paranaguá e foi considerado por alguns anos o maior produtor de erva-mate do mundo. Sua residência mais conhecida é hoje o Espaço Cultural Solar do Barão. Ao longo da história a via também foi chamada de Rua Nova da Entrada; Rua da Entrada; Rua Nova do Chafariz da Cruz; Rua do Loureiro; e Rua do Oceano Atlântico.
Referências:
TREVISAN, Edilberto. Curitiba na Província – Ruas, Moradores Antigos, Explosão de Cidadania. Curitiba. 2000.
HOERNER Jr, Valério. Ruas e Histórias de Curitiba, 2° edição. Curitiba: Artes & Textos, 2002. 183p.
FENIANOS, Eduardo Emílio. Manual de Curitiba: A cidade em suas mãos. Curitiba. UniverCidade. 2003. 160p.

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