segunda-feira, 6 de outubro de 2014

Almirante Tamandaré, PR

E. F. Norte do Paraná (1909-1942)
RVPSC (1942-1975)
RFFSA (1975-1996)
ALMIRANTE TAMANDARÉ
(antiga TIMONEIRA)
Município de Almirante Tamandaré, PR
Ramal de Rio Branco do Sul - km 20,335 (1935)   PR-0604
Altitude: 947 m   Inauguração: 01.03.1909
Uso atual: demolida (2007)   com trilhos
Data de construção do prédio atual: 1909
 
 
HISTORICO DA LINHA: A E. F. Norte do Paraná foi aberta ao tráfego em 1909, com a intenção de seguir para o norte e ramificando-se para Jaguariaíva e para o Estado de São Paulo. No ano seguinte foi comprada pela Brazil Railways e, mais tarde, passou ao Governo do Estado, que o juntou à Rede de Viação Paraná-Santa Catarina em 1942. Ramal curto que parte da estação de Curitiba, com apenas 42 km, não teria futuro se, nos anos 1940, não tivesse sido construída na sua extremidade uma fábrica de cimento, que hoje pertence ao Grupo Votorantim. O ramal, que teve trens de passageiros até 12 de janeiro de 1991, já funcionando como trens de subúrbio, segue funcionando com trens cargueiros que transportam cimento cruzando toda a zona nordeste de Curitiba até hoje (2006) com passagens de nível em ruas de grande movimento.
 
A ESTAÇÃO: A estação de Almirante Tamandaré foi aberta com o ramal, em 1909. Por algum tempo, nos anos 1940, a estação a cidade se chamaram Timoneira, retomando o nome original depois.

ACIMA: A estação de Almirante Tamandaré, ou de Tamandaré, como também foi chamada, em 1910, com o trem de passageiros e, ao chão do pátio, toras de pinheiro-do-Paraná (O Malho, 14/5/1910).
A estação foi ativa até a parada dos trens de passageiros no ramal, isso em janeiro de 1991. Em 2002, no final da zona urbana da cidade, funcionava como moradia, estando bem deteriorada, infelizmente. Sendo de madeira,
resistia menos à falta de manutenção. A plataforma, que também era de madeira, já havia desaparecido em 2002, quando lá estive. No início de 2007, um incêndio destruiu a estação. Nada mais restava, a não ser os pequenos pilares de concreto no chão.
(Fontes: Ralph M. Giesbrecht, pesquisa local; Iuri Kokuszka; ABPF-Paraná; RVPSC: Relatórios anuais, 1920-60; O Malho, 1910; Folha de S. Paulo, 1962; RVPSC: Horário dos Trens de Passageiros e Cargas, 1936; IBGE, 1960)

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