Esta rua nasceu no século 19, com mudança de vários nomes, devido a questões políticas, ampliou-se e hoje é a rua que os curitibanos fazem suas compras, com segurança, pernanecendo na memória de quem viveu e ainda vive esta história. Planos, medidas e ações. Memórias, que até hoje, são lembradas por poucos. Políticos, empresários tradicionais, entre outros personagens que planejaram a capital.
Em 26 de julho de 1854, quando Curitiba foi declarada oficialmente capital da Província do Paraná, um mapa da cidade já revelava a existência da Rua das Flores, então com apenas três quadras, no trecho entre as atuais Ruas Dr. Muricy (então Rua da Assembléia) e Barão do Rio Branco (à época, inexistente).
As casas de madeira e seus jardins com cercas e floridos, justificando o nome da rua, contrastavam com a lama, em dias de chuva, e o pó, em dias quentes.
Curitiba tinha então 5.819 habitantes e 308 casas. A iluminação pública era feita com 30 lampiões, alimentados a azeite de peixe. Três anos depois, existiam na cidade as Ruas Carioca de Baixo (depois do Comércio, atual Marechal Deodoro), paralela à Rua das Flores, e seu prolongamento ao Sul a Rua da Entrada, depois Aquidaban e atual Emiliano Perneta.
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As Ruas da Assembléia e do Rosário eram as principais transversais. Ao Norte, acima do Páteo da Matriz (atual Praça Tiradentes), estavam as ruas fechadas (José Bonifácio), Direita (13 de Maio) e Saldanha Marinho (Presidente Carlos Cavalcanti). E a Leste, as ruas do Nogueira (Barão do Serro Azul), do fogo (São Francisco), da Carioca (Riachuelo) e a Estrada da Marinha, atual Avenida João Gualberto, saída para quem se dirigia ao Litoral.
A visita de D. Pedro II e comitiva imperial à cidade, em 1880, transformou Rua das Flores em Rua da Imperatriz e a sua paralela, até então Rua do Comércio, em Rua Marechal Deodoro, nome oficial até 1889, homenagem à imperatriz Thereza Christina. Com a proclamação da República, e que resultou no exílio dos monarcas, passou a se chamar Rua 15 de Novembro.
Mais um pouco da sua história
1850 - A Rua das Flores consta do primeiro mapa oficial da cidade e tem três quadras, ligando o Rua do Jogo da Bola, depois da Assembléia (Dr. Muricy) à ainda inexistente Rua da Liberdade (Barão do Rio Branco). Os jardins são floridos, mas a rua tem muitos buracos, pó e lama. A cidade tem 308 casas e 5.819 habitantes.
19 de dezembro de 1853 - Emancipação do Paraná da Quinta Comarca de São Paulo. A paralela da Rua das Flores, onde se concentra o comércio, e a Rua Carioca de Baixo, depois do Comércio, atual Marechal Deodoro.
1871 - Surge o Largo do Oceano Pacífico, que no ano seguinte muda de nome e passa para Largo General Osório. O espaço surge simultaneamente à abertura da Estrada do Matto Grosso (atual Rua Comendador Araújo). Até então, a área onde também se encontra a atual Avenida Luís Xavier é um grande banhado.
1880 - O imperador D. Pedro II e a mulher, Thereza Christina, visitam Curitiba. A Rua das Flores passa a se chamar Rua da Imperatriz. E a área central que servia de depósito de lixo que é a atual Praça Santos Andrade, de Largo Thereza Christina.
É nesse período que começa a existir o trecho mais tarde conhecido como Avenida Luiz Xavier, que liga a Praça Osório à Travessa Oliveira Belo. Homenagem ao primeiro prefeito reeleito de Curitiba, que também foi deputado estadual, federal e secretário do Interior, da Justiça e das Finanças do Paraná.
De estreita e mal-iluminada, a rua de construções acanhadas ganhou novo visual no início do século 20, quando ali se instalaram nomes tradicionais do comércio como: Wendler, Glaser, Hauer e outros, vendendo de secos e molhados ferragens e cristais a roupas feitas, tecidos importados, chapéus e calçados.
1901 - A Prefeitura executa obras de paisagismo na Praça Osório, com o plantio de árvores alinhadas. Em 1909, a praça recebe os primeiros monumentos. A Rua 15 também se tornou endereço de alfaiates, modistas, lojas de jóias e presentes finos, além de confeitarias, cafés e restaurantes, bem como hotéis que marcaram época. Não tardou para que, ainda na década de 1920, surgissem os dois primeiros prédios no trecho da Avenida Luís Xavier: o Palácio Avenida, mandado construir pelo imigrante libanês Feres Mehry, e o Edifício Garcez, o primeiro "arranha-céu" de Curitiba, homenagem ao seu construtor, o engenheiro e prefeito João Moreira Garcez.
1913/1914 - Na gestão do prefeito Cândido de Abreu, a Praça Osório recebe melhorias e tratamento paisagístico. A praça ganha um relógio, doado pela comunidade, montado sobre um pedestal de granito, que marca o horário oficial da cidade, e que fica a poucos metros do acesso principal, para quem chega a Avenida Luiz Xavier.
Primeira década do século 20 - De estreita, mal-iluminada e empoeirada, a Rua 15 de Novembro, que já se estende até à altura da atual Rua Ébano Pereira, ganha pavimentação com paralelepípedos e atrai tradicionais casas comerciais citadas anteriormente.
1929 - O imigrante libanês Feres Mehry constrói o Palácio Avenida no final da Rua 15 e início da Avenida Luiz Xavier. No outro extremo, junto à Praça Osório, no mesmo ano, Moreira Garcez constrói o primeiro "arranha-céu", o Edifício Garcez, com oito pavimentos, e que durante algum tempo foi o terceiro mais alto do Brasil.
1930 - A Avenida Luiz Xavier muda de nome e passa a se chamar João Pessoa. Homenageia o político paraibano, candidato a vice-presidente na chapa de Getúlio Vargas à Presidência da República, em 1930, assassinado por questões políticas na Paraíba. A avenida volta a ter o nome original a partir de 1966.
Década de 1930 - A Rua 15, ainda estreita, é o principal via central, passagem obrigatória de todo o tráfego de veículos e de inúmeras linhas de ônibus que circulam no sentido Oeste/Leste. A Avenida Luiz Xavier passa a ser conhecida como Cinelândia, porque reúne quatro cinemas na área: o Avenida, que funcionava no Palácio Avenida; o Palácio, no Edifício Garcez, além dos Cines Odeon e Ópera, ao lado oposto dos prédios. O período áureo dos cinemas dura até a primeira metade dos anos 70.
1934 - Inaugurada a primeira sede curitibana dos Correios e Telégrafos, na esquina das ruas 15 de Novembro e João Negrão. Todo em granito, o prédio segue a arquitetura típica dos prédios públicos construídos no governo Getúlio Vargas.
1938 - Iniciada a construção do Braz Hotel, na Avenida Luiz Xavier, 65. Com projeto do engenheiro João Wenceslau Ficinski Dunin (pai do arquiteto e ex-presidente do Ippuc e Sedu, Lubomir Antonio Ficinski Dunin), o prédio tem 10 andares e é o segundo "arranha-céu" da cidade. O novo hotel, administrado pelo casal Luiz e Maria Cândida Braz, inaugura-se em 1941.
Final da década de 30 a meados da década de 40- Durante a 2ª Guerra Mundial (1939/1945), a maior parte dos veículos que circulam na cidade são movidos a gasogênio. Tambores que queimam carvão, instalados na parte traseira dos carros, substituem a gasolina, cara e praticamente inexistente durante o período do conflito. O combustível alternativo polui a região central.
1943 - Implantado em Curitiba o plano do urbanista francês Donat-Alfred Agache, que dava à cidade uma nova ordenação de seu espaço urbano. As prioridades incluíam o saneamento, descongestionamento de ruas e estruturação de centros para permitir o desenvolvimento da vida social e cultural. Entregue na gestão do prefeito Alexandre Beltrão, o plano só foi parcialmente implantado, dele restando as grandes avenidas, as galerias pluviais da Rua 15 de Novembro, o recuo obrigatório de cinco metros para novas construções - como a Galeria Agache, na Rua 15, entre as ruas Monsenhor Celso e Marechal Floriano, e previsão de áreas para o Centro Cívico, o Centro Politécnico e o Mercado Municipal.
Década de 1950 - A Rua 15 e a Avenida Luiz Xavier são referências para encontros de parte da população nas livrarias, cafés, lojas de artigos finos e restaurantes. Predominam os veículos importados e o footing das alunas da Escola Normal (Instituto de Identificação) e do Colégio Estadual do Paraná.
Em 1957 na Boca Maldita, surgiram as salas de projeção cinematográfica, transformando a região na chamada Cinelândia. Além do Cine Avenida, no edifício homônimo e do Cine Palácio, inclusive não deixando assistir os filmes, sem o uso do paletó, no Garcez. Ali funcionavam ainda os cines Odeon e Ópera, e na Rua Voluntários da Pátria, o Cines Curitiba. Era tradicional a troca de gibis, entre a mulecada, fora do Cines Curitiba para arrecadar dinheiro para entrada.
Anos mais tarde, também se instalaram à poucas quadras da avenida os cines Arlequim, na Rua Cândido Lopes, e o Luz, que em uma chuva muito forte os espectadores corriam para fora. Situado até hoje e em funcionamento na esquina das ruas Marechal Deodoro e Dr. Muricy, defronte à Praça Zacarias.
1964 - O prefeito Ivo Arzua Pereira acata a proposta elaborada por estudantes e professores de Engenharia e Arquitetura da Universidade Federal do Paraná, que acreditavam no desenvolvimento urbano e num planejamento ordenado para Curitiba. Os recursos para o projeto vêm da Companhia de Desenvolvimento do Paraná - a Codepar, depois transformada em Banco de Desenvolvimento do Paraná - Badep. Após concorrência nacional, vence a empresa Serete, de Isaac Milder, que, com o urbanista Jorge Wilheim e técnicos da Prefeitura de Curitiba, faz o Plano Diretor. Os trabalhos são coordenados pela recém-criada Assessoria de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (Appuc), que em 1965 se transforma em Instituto - o Ippuc.
Até o final de sua gestão, em 1966, Arzua também revitaliza o centro, alargando as ruas 15 de Novembro, Marechal Deodoro e Cruz Machado, entre outras. Constrói uma pérgola em concreto armado na também alargada Travessa Oliveira Belo.
1971 - Jaime Lerner, ex-presidente do Ippuc, assume como prefeito e implementa o Plano Diretor, promovendo mudanças básicas na economia, no espaço físico da cidade e nos costumes da população. O adensamento urbano se dá ao longo dos eixos estruturais, por onde também trafega um novo sistema de transporte de massa de grande capacidade.
No mesmo ano, por intermédio de um decreto, o município cria e define os limites do chamado Setor Histórico. Abriga a parte antiga da cidade, onde estão ruas e construções que serão preservadas. A área é parcial, ou totalmente, bloqueada ao tráfego, privilegiando-se a circulação de pedestres. O Setor compõe-se basicamente pelas Ruas José Bonifácio, São Francisco, Duque de Caxias, Saldanha Marinho e trecho da Mateus Leme. O Largo Coronel Enéas (da Ordem), Rua Claudino dos Santos, Praça Garibaldi, e Ruas Jaime Reis e Dr. Keller.
Até 1972, a principal rua central servia de passagem para várias linhas de ônibus no sentido Leste/Oeste e endereço de footing. Primeiro com carros importados, com Vanguard, Buick, Austin, Ford Taunus, Oldsmobile, Packard e De Soto, os motoristas flertavam as alunas da Escola Normal e do Colégio Estadual do Paraná que faziam da Rua 15 a passarela obrigatória.
Com o advento da indústria automobilística nacional, o ir e vir passou a ser feito a bordo dos sempre lembrados Fuscas, de Sinca Chambord, Renault Dauphine e Gordini, DKW Belcar ou Vemaguet, e mais tarde pilotando-se Chrysler Esplanada ou Dart, Charger, Ford Corcel, Chevrolet Opala, Volks Zé-do-Caixão ou Variant, bem como as Brasílias e ousados modelos como SP-2 e Brasinca Uirapuru.
Com a inauguração do calçadão, em 1972, os carros deixaram a cena e a rua foi tomada pelos pedestres. Em 30 anos, casarões deram lugar a edifícios, o comércio mudou de perfil e vende produtos populares nos shoppings direto da fábrica, mas alguns endereços tradicionais sobrevivem.
Os hábitos de quem anda pela Rua 15 mudaram. As passadas largas foram trocadas por um bate-papo com amigos nas mesas em plena rua e defronte aos bares, um café ou uma olhada nas vitrines de lojas, hoje protegido pelas câmeras que monitoram o trecho que vai da Universidade Federal à Praça Osório. Um seguro shopping a céu aberto.
1972 - O ano começa com o bloqueio parcial da Rua 15 de Novembro e Avenida Luiz Xavier aos carros. O trecho entre a Praça Osório e a Rua Dr. Muricy se transforma em estacionamento administrado pela Urbs. O Proparq antecede o atual Estacionamento Regulamentado (EstaR). Permite-se apenas o estacionamento em frente, no trecho delimitado por correntes e guaritas. Na sexta-feira, 18 de maio, após às 18h e encerramento das ações do Poder Judiciário, o trecho é transformado em calçadão exclusivo para pedestres. As obras realizam-se em 48 horas, no final de semana, impedindo a interposição de liminares pelos comerciantes revoltados com a medida.
O calçadão ganha moderno e exclusivo mobiliário urbano, predominando o acrílico. Domos e luminárias são marca registrada do novo visual. Carros dão lugar às mesas espalhadas sobre a calçada, dando à rua ares de boulevard francês. Os carros contornam o centro preservado pelo Anel Central de Tráfego Lento.
Também fecham-se as transversais Monsenhor Celso (trecho Marechal Deodoro/Praça Tiradentes); Travessa Oliveira Bello, integrando-a à Praça Zacarias; e a rua que margeia o casario paralelo às praças Generoso Marques/Borges de Macedo. Ainda é redesenhado o espaço do Marco Zero, defronte à Catedral.
Início de 1974 - Concluídas as obras do calçadão da Rua Senador Alencar, ligando a Praça Osório à Ruy Barbosa, que também passa por remodelações para se tornar o maior terminal central do Sistema de Ônibus Expresso. O pedestre já pode ir da Praça Ruy Barbosa ao Setor Histórico, atravessando apenas alguns cruzamentos transversais ainda abertos aos carros no centro.
1996 - Concluídas as obras de remodelação que transformam a Praça Ruy Barbosa no maior e mais moderno terminal central de transporte. Além da grande esplanada, novo mobiliário urbano, com destaque para as estações-tubo que recebem os usuários dos recém-implantados ônibus expressos biarticulados. Cada veículo tem 25m de extensão, e os tubos substituem os antigos domos de acrílico instalados nos pontos de embarque e desembarque.
Agosto de 1997 - O prefeito Cassio Taniguchi anuncia a revitalização do centro urbano a partir da Rua Comendador Araújo, que será alargada da Rua Visconde de Nácar ao Batel, implantada saíndo do Instituto Paranaese de Cegos na Rua Visconde de Guarapuava ganhando a primeira pista tátil do país, para portadores de deficiência visual. As obras de infra-estrutura para evitar cheias na região, com investimentos de R$ 514 mil, iniciou em janeiro de 1998. Foram executadas em seis meses. A rua foi inaugurada com nova iluminação, pista de rolamento mais estreita e calçadas mais largas, com toda infra-estrutura e novo mobiliário.
Durante o ano, a prefeitura conclui o calçadão da Rua 15 de Novembro, completando o trecho que vai da Rua Monsenhor Celso à Rua Presidente Faria, junto ao Correio Velho. O trecho Praça Osório/Monsenhor Celso foi executado em 1972.
Início de 1999 - O prefeito anuncia para o início do segundo semestre as obras de revitalização do calçadão da Rua 15 de Novembro, e também da Praça Osório. É a primeira vez que o complexo sofrerá remodelações, 27 anos após sua implantação. Também anuncia a instalação de câmeras de vídeo, monitoradas numa central a ser construída na praça, reduzindo risco de assaltos a pedestres da Avenida Luiz Xavier à Rua Presidente Faria.
Ano 2000 - Durante todo o ano, as obras iniciadas na segunda metade de 1999, reúnem a prefeitura e várias concessionárias de serviços, agilizando os trabalhos e evitando atraso no cronograma, o que ocorre pela primeira vez na cidade. Ao longo da Rua XV há reforma e modernização das redes subterrâneas de água, esgoto, energia elétrica, telefonia e telecomunicações. Depois, a instalação de novo piso, paisagismo e troca do mobiliário urbano. A central de monitoramento de TV foi montada no posto construído na Praça Osório, sofreu reforma de paisagismo e ganhou centro poliesportivo.
Ao longo do ano, a prefeitura também incentiva a revitalização do eixo formado pelas ruas Barão do Rio Branco e Riachuelo, visando a preservação do patrimônio arquitetônico ali existente.
2001 - 31 de março - Dentro da programação dos 307 anos da cidade, Cassio entrega à população nova Rua XV e a Praça Osório, além do conjunto que abriga cafés, lanchonetes, bancas de revista e a Boca do Brilho, onde trabalham os lustradores de calçados.
Reeleito, o prefeito Cassio Taniguchi anuncia a política de revitalização de imóveis históricos centrais, complementando o programa iniciado há 30 anos.
As propostas incluem a velha capela do antigo Colégio Santa Maria, em ruínas, na esquina das ruas Conselheiro Laurindo e Marechal Deodoro; a Casa Hoffmann, destruída por um incêndio, defronte ao Memorial da Cidade, na Rua Claudino dos Santos, e o imóvel que foi sede das Óticas Curitiba, na Rua Monsenhor Celso, entre outros.
Na proposta, a capela abriga a Camerata Antiqua, da Fundação Cultural; a Casa Hoffmann, a Escola de Dança de Curitiba, e as Óticas Curitiba, um Liceu e central de monitoramento da área central, da Polícia Militar. A reforma do casarão no Setor Histórico iniciou-se no final do ano.
Março de 2002 - Começam as obras de revitalização de dois imóveis históricos: as Óticas Curitiba, na Rua Monsenhor Celso - uma edificação de 1919, e a Casa Hoffmann, a primeira construída pelo imigrante austríaco Hilário Hoffmann, em 1879, na Rua Claudino dos Santos (Setor Histórico). Os recursos para a reforma são do Fundo de Desenvolvimento Urbano (FDU), do Governo do Paraná.
Março de 2003 - O prefeito Cassio Taniguchi participou da reunião mensal da diretoria da Federação das Indústrias do Estado do Paraná, quando apresentou o projeto do novo eixo metropolitano de transporte que será implantado na BR-116 antiga 476. A proposta da Prefeitura é transformar a rodovia numa grande avenida, com empresas de comércio e prestação de serviços ao longo dos 25 km de trecho urbano. "Esse projeto vai mudar substancialmente a estrutura urbana da cidade", afirmou Cassio.
Com as obras de urbanização e a implantação de linhas rápidas de biarticulados na nova avenida, a tendência é que as margens da rodovia comecem a atrair a instalação de lojas, shoppings, mercados, escritórios e residências, formando um novo corredor para o crescimento econômico da cidade.
As obras de urbanização da rodovia vão começar no segundo semestre. A primeira etapa do trabalho será a revitalização do trecho Sul da BR-116, numa extensão aproximada de 11 quilômetros, que vai do Pinheirinho ao centro da cidade.
Personagens da Rua XV em Curitiba.
Temos muitos personagens nesta cidade, uma delas é a "Mulher da Cobra" ou "Borboleta 13" que vende bilhetes de loteria. Temos também a "Estátua Branca" que com poucos movimentos atrai turistas ganhando o seu sustento. Há outro, que percorre o calçadão com gritos, fugido certamente do hospício, ergue e abaixa sua maleta, protestando contra o mundo. O "Mímico" também distrai os transeuntes que por alí trafegam. Imitando cada um, com sua habilidade, diverte os que sentados nos barzinhos tomam um chopinho sentado, vendo o tempo passar. Também temos o "Mineiro do Gato Mia" que batendo em uma caixa ou um saco, com um apito em sua boca, faz "miar" o gato, assim, vendendo o seu apito. Não esquecendo do "Óil Man" que em sua bicicleta vestido somente de uma sunga e o corpo envolto em óleo, em dias de frio e calor, percorre a cidade e o litoral com suas pedaladas. Até no Jô Soares já foi entrevistado. Personagens estes, que merecem esta matéria no Portal Turismo Informativo!
Teatros de rua ocorrem com naturalidade, o Festival de Teatro tem todo ano e também rodas de capoeira, músicos tocando sax, violão ou acordeon. As apresentações são durante o dia e quando a noite cai, a Rua XV fica iluminada e o trânsito de pedestres continua com segurança.
Venham conhecer nossa cidade onde o dia e a noite imitam a arte. Cidade abençoada. Apareçam!