Passeio Público tinha barquinhos para namorar!Foto: Acervo: Marilia Guimarães Lima |
Fica ali entre o Mueller e o Círculo Militar circundado pelas ruas Carlos Cavalcanti, Presidente Faria, João Gualberto e Luiz Leão. Antigamente ali era um verdadeiro charco, como tantos que faziam da nossa cidade a famosa “sapolândia”.
O pântano acabou quando o Comendador Francisco Fasce Fontana - que fez fortuna com o mate – doou o terreno já saneado em dois de maio de 1886 para a municipalidade. A área verde no meio da cidade foi de certa maneira pioneira e não demorou muito para virar um dos novos símbolos da capital.
Os dois portais que ainda resistem nos dias atuais foram inspirados na entrada do cemitério dos cães de Paris. Na época acreditaram que ninguém iria notar a semelhança e o projeto do arquiteto Frederico Kichgässner foi concluído.
Ao longo dos anos o local foi palco de vida boêmia com o famoso restaurante Pasquale e a sua feijoada tradicional, os concertos musicais – até mesmo o grupo A CHAVE, dos anos setenta, a primeira banda de Ivo Rodrigues futuro Blindagem – e encontro de namoro nos passeios de pedalinhos no então não poluído córrego artificial.
O zoológico da cidade funcionou meados da década de 80, mas ainda hoje é possível ver macacos, aves raras e pequenos roedores nas suas dependências, além de cágados e um simpático pelicano.
Vale dar uma voltinha lá e ver a Ilha da Ilusão que, em 20 de agosto de 1911, acabou coroando Emiliano Perneta como o “príncipe dos poetas paranaenses”.
Em tempo: Tome cuidado com os pertences pessoais quando o sol baixar.
Em tempo 2: Se o Batel tem coração, onde seria o fígado?
Neve em Curitiba nos anos 20!
Passeio Público e a sua tranquilidade de outros tempos...
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