sábado, 27 de setembro de 2014

ponte preta

Saiba mais sobre a centenária ponte do bairro Rebouças
No século XIX a erva-mate era a base da economia paranaense e o intenso comércio de exportação da planta agitava todo o Estado, especialmente Curitiba e Paranaguá. Devido a intensidade do comércio foi necessária a construção de uma ferrovia que tornasse todo processo mais fácil. Assim, nasceu a estrada de ferro Curitiba-Paranaguá, construída durante os anos de 1880 a 1885.
Nessa época, lá por 1900, Curitiba tinha como portal de entrada a praça Eufrásio Corrêa e a rua da Liberdade, atual rua Barão do Rio Branco. Todo o comércio, hotéis e residências particulares ficavam em seu entorno, seguindo até a praça Tiradentes. Curitiba ainda era bastante provinciana, e paralela à construção da estrada de ferro, era preciso uma estação imponente, que funcionasse como um cartão postal.
Engenheiros europeus e engenheiros da escola Politécnica do Rio de Janeiro buscavam a transformação de Curitiba e por isso resolveram construir a estação ferroviária nessa região. Além, é claro, de um outro motivo contundente: em época de chuva toda aquela área se transformava em um lodaçal, com inundações frequentes do rio Belém.
E assim foi projetada a Estação Ferroviária de Curitiba pelo engenheiro de origem italiana,  Michelangelo Cuniberti. A recomendação do então governador, Cândido de Abreu, era por um prédio funcional, confortável, de baixo custo e que seguisse as tendências italianas para esse tipo de edificação, diretrizes que foram seguidas à risca pelo engenheiro. O término ocorreu em 1884, com a chegada do primeiro trem a Curitiba.
Com a construção da estação foi preciso uma ponte no local. Então, em 2 de fevereiro de 1885, foi inaugurada a Ponte Rua Schmidlin, uma alusão ao proprietário do terreno sobre o qual passava a ponte. A autoria do projeto também ficou a cargo de Michelangelo Cuniberti. Porém, com aumento do tráfego ferroviário e do peso dos carregamentos, tornou-se necessário remodelá-la e ampliá-la.
A Ponte Preta
Em 1944, a Ponte Preta foi inaugurada pelo governador e coronel, Durival de Brito. A obra foi um avanço para a época e considerada um projeto de risco. Toda a sua estrutura metálica foi importada da United States Steel Co., Nova Iorque (naquela época não havia produção de aço no Brasil), e as pedras foram talhadas em formas geométricas. Os americanos exigiram um documento que garantisse a estabilidade da obra, pois nunca construíram algo semelhante e estavam temerosos. O engenheiro e projetista Oscar Machado da Costa arcou com todos os riscos e junto com sua equipe colocou a ponte em pé.
A ponte custou 271 contos de réis, 132 mil réis e 102 réis e nela foram empregadas 21.178 toneladas de material. O superintendente do IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Paraná), José La Pastina Filho, conta que a ponte até já foi de outra cor.  “Originalmente a ponte era na cor prata. Com os anos ela foi pintada na cor preta e com isso surgiu o apelido Ponte Preta. O apelido se popularizou de tal forma que o viaduto da João Negrão até hoje é conhecido como Ponte Preta”, explica.
Originalmente a ponte era na cor prata
Originalmente a ponte era na cor prata
DADOS DA PONTE:
Comprimento: 32,89 metros
Altura do vão central: 21,28 metros
Altura dos vãos laterais: 5,80 metros

Estrada de Ferro Paranaguá - Curitiba, 11/04/1928

"Véu da Noiva", Serra do Mar, 11/04/1928.

Aspecto das obras da estrada Curitiba - Paranaguá - 1958.

Desfile de Carnaval em Guaratuba em 1952.

1º Ferry-boat do Paraná barco Ayrton Cornelsen na sua viagem inaugural em 1960.

Guaratuba em 1958.

1º Ferry-boat do Paraná Barco Ayrton Cornelsen na sua viagem inaugural - 1960.

sábado, 20 de setembro de 2014

Interior da Exposição Interestadual, na frente da Santa Casa, em 1934 (Acervo Cid Destefani)
Interior da Exposição Interestadual, na frente da Santa Casa, em 1934 (Acervo Cid Destefani)

Na festividade do Centenário do Paraná, vemos o pátio da mostra montada no Tarumã. Hoje no local estão o Colégio Militar e a Sociedade Hípica. A exposição funcionou até março de 1954 (Acervo Cid Destefani)
Na festividade do Centenário do Paraná, vemos o pátio da mostra montada no Tarumã. Hoje no local estão o Colégio Militar e a Sociedade Hípica. A exposição funcionou até março de 1954 (Acervo Cid Destefani)
Acervo Cid Destefani
Acervo Cid Destefani / A Exposição Interestadual de Curitiba em 1934, montada no campo que hoje é a Praça Rui Barbosa A Exposição Interestadual de Curitiba em 1934, montada no campo que hoje é a Praça Rui Barbosa
Exposição do Cinquentenário do Paraná em dezembro de 1903, montada no descampado onde hoje é a Praça Eufrásio Correia (Acervo Cid Destefani)
Exposição do Cinquentenário do Paraná em dezembro de 1903, montada no descampado onde hoje é a Praça Eufrásio Correia (Acervo Cid Destefani)
Praça do Japão esquina com a Rua Alexandre Gutierrez no dia da nevada de 1975 (Arquivo Cid Destefani)
Praça do Japão esquina com a Rua Alexandre Gutierrez no dia da nevada de 1975 (Arquivo Cid Destefani)
Foto aérea do espaço da futura praça feita em 1959. Nota-se que a Rua Saint’Hilaire cortava o terreno no meio, ligando a Rua Iguaçu com a Sete de Setembro (Arquivo Cid Destefani)
Foto aérea do espaço da futura praça feita em 1959. Nota-se que a Rua Saint’Hilaire cortava o terreno no meio, ligando a Rua Iguaçu com a Sete de Setembro (Arquivo Cid Destefani)
Portal do Britânia Sport Club com frente para a Avenida 7 de Setembro (Arquivo Cid Destefani)
Portal do Britânia Sport Club com frente para a Avenida 7 de Setembro (Arquivo Cid Destefani)
Praça do Japão e o Bairro da Água Verde em 1962 (Arquivo Cid Destefani)
Praça do Japão e o Bairro da Água Verde em 1962 (Arquivo Cid Destefani)
Diretoria e sócios do Britânia reunidos para tomar posse do terreno que mais tarde seria a Praça do Japão. Foto de 15 de novembro de 1949 (Arquivo Cid Destefani)
Diretoria e sócios do Britânia reunidos para tomar posse do terreno que mais tarde seria a Praça do Japão. Foto de 15 de novembro de 1949 (Arquivo Cid Destefani)
Abertura da Avenida República Argentina na futura praça, em 1939 (Arquivo Cid Destefani)
Abertura da Avenida República Argentina na futura praça, em 1939 (Arquivo Cid Destefani)
Avenida Luiz Xavier recuperada até no nome. Nessa foto noturna de 1965 se destaca a iluminação profusa (Arquivo CD)
Avenida Luiz Xavier recuperada até no nome. Nessa foto noturna de 1965 se destaca a iluminação profusa (Arquivo CD)
Arquivo CD / As obras no remanejamento da Avenida João Pessoa foram enormes, como podemos ver nessa foto de 1964, onde se inclui o acidente com o caminhão caçamba As obras no remanejamento da Avenida João Pessoa foram enormes, como podemos ver nessa foto de 1964, onde se inclui o acidente com o caminhão caçamba
Vista parcial de Curitiba em 1930, onde aparece, em primeiro plano, a Avenida Luiz Xavier seguida pela Rua XV de Novembro, bem mais estreita. Em 1965 Ivo Arzua abriu a XV, deixando-a com a mesma largura da Luiz Xavier (Arquivo CD)
Vista parcial de Curitiba em 1930, onde aparece, em primeiro plano, a Avenida Luiz Xavier seguida pela Rua XV de Novembro, bem mais estreita. Em 1965 Ivo Arzua abriu a XV, deixando-a com a mesma largura da Luiz Xavier (Arquivo CD)

Guaratuba, Paraná. (fotos antigas)

Livro História de Guaratuba de Joaquim da Silva Mafra.
Guaratuba originou-se à partir da ordenação da coroa portuguesa de criar um povoado na enseada de Guaratuba, selecionando 200 casais para povoarem o local. Isso aconteceu em 1765. Cinco anos depois foi fundada a Vila de São Luiz da Marinha de Guaratuba.
O Rei de Portugal, D. José I, assessorado pelo Marquês de Pombal, através de recomendação datada de 26 de Janeiro de 1765, ordenou ao Capitão Geral da Capitania de São Paulo, D. Luiz Antônio de Souza Botelho Mourão que fundasse vilas e povoados em pontos mais convenientes aos sítios volantes ou dispersos para morarem em povoações civis. Através de Portaria de 05 de Dezembro de 1765, D. Luiz Antônio de Souza Botelho Mourão, incumbiu seu primo Afonso Botelho de Sam Payo e Souza, Tenente Coronel das Tropas Auxiliares de formar uma povoação na enseada de Guaratuba.
Para dar início a tarefa necessitava-se de duzentos casais para cultivarem as terras descobertas, determinando a essas pessoas que fossem demarcadas as terras de que necessitavam, de acordo com as possibilidades de cada um.
Em 13 de Maio de 1768, D. Luiz concedeu os favores pedidos pelo fundador da nova povoação os quais consistiam na criação e manutenção de uma igreja que lhes servisse de pasto espiritual.
Necessidades de ordem militar, principalmente a tentativa de ocupação da Ilha de Santa Catarina em 1768 por forças espanholas, levaram o Governo da Capitania à execução de medidas preventivas no setor meridional da Capitania de São Paulo, surgindo então a necessidade da elevação de Guaratuba a categoria de Vila.
Assim, dando cumprimento à Portaria de 20 de Janeiro de 1770, do Governador Geral de São Paulo, Tenente Coronel Afonso Botelho de Sampaio e Souza, depois de haver fixado os editais na Vila de Paranaguá e na Península de Guaratuba, dirigia-se a esta em companhia do Ouvidor Geral da comarca, Lourenço Maciel Azamor, Capitão Francisco Aranha Barreto, Tenente Joaquim Coelho da Luz e mais oficiais e soldados, juntamente com os esmaritas, Francisco e mais Bento Gonçalves Cordeiro e a população.
Em 29 de Abril de 1771, deu-se a solenidade de fundação da vila e como primeiro ato a celebração da Santa Missa pelo pároco Bento Gonçalves Cordeiro, auxiliado pêlos padres Frei João de Santana Flores e Francisco Borges.
Dia 30 de Abril de 1771, foi eleita a primeira Câmara Municipal com aprovação do fundador da Vila e do Ouvidor Geral.
A Câmara prestou juramento na forma de estilo, tendo sido empossada pela Câmara de São Francisco.
A Vila de Guaratuba permaneceu dirigida pelos vereadores e assistida pelo Presidente da Província até a Proclamação da República, quando passou a eleger seu primeiro Prefeito que assumiu o cargo em 1792, prosseguindo assim até 20 de Outubro de 1938, quando por força do Decreto Lei Estadual n º 7573, foi extinto o Município, passando a constituir um Distrito Municipal de Paranaguá.
Pela Lei n º 2 de 10 de Outubro de 1947, foi restaurado o Município de Guaratuba, sendo instalado oficialmente no dia 25 de outubro de 1947








O nome Guaratuba significa "muitos guarás". Esse nome foi concebido pelos nativos que habitavam essa região de mangues na época do descobrimento do Brasil pelos portugueses. Guará é o nome de uma ave de plumagem vermelha que existia em abundância nesta área e que mesmo protegidos pelas autoridades, as aves desapareceram do litoral paranaense e quase foram extintas. Tuba significa quantidade excessiva na linguagem indígena






Moinho de farinha de mandioca